Por que com você vai ser diferente?

| sábado, 16 de fevereiro de 2013

Namorando um homem que já tem filhos? Relações assim têm seus prós e contras. Dos prós, juro não ter conhecimento, mas se você, leitora que está numa dessas, me enviar um e-mail listando-as, prometo ler com atenção. Os contra? Xiiiii! São muitos!
                Se você tem um namorado daqueles que mata e morre pelo filho (como deveria e deve ser um pai de verdade), daqueles que ficam sem grana pra farra, mas não deixam de pagar a pensão em dia e ter um sobrando pra gastar com o rebento no final de semana, jogue a mão pra cima, bata palma e agradeça por ter um verdadeiro homem ao seu lado, ele está atestando que, caso dê certo contigo, que vocês fiquem juntos e tenham os seus filhos, ele será um excelente pai. Agradeça o fato de ter ao lado um cara que sabe que a ex pode até ser ex, mas filho é pra sempre, exista mulher no mundo ou não. Porém tanta dedicação vai sempre te deixar com um pé atrás nas idas e vindas à casa em que a prole vive, vai te fazer andar sobre uma corda bamba de “será que sim? será que não?” toda vez que ele sair correndo no meio de um jantar/passeio/fim-de-semana-a-sós ou qualquer outro momento de vocês pra acudir o menino que caiu da bicicleta, a menina que torceu o pé, a criança que tá com febre e a mãe, muito nervosa (claro!) não sabe como agir sozinha.
                Tá! Eu sei que isso não é regra. Existem ex-casais tão bem resolvidos que a ex e a atual são amigas e até frequentam uma a casa da outra, mas não é assim tão comum. Ter um companheiro que já vem com a melhor poltrona do bonde ocupada, restando a você sempre a do corredor, requer de você maturidade, serenidade, fé em si mesma e muita, mas muita paciência.
                Podendo evitar, que mal há? Porém, caso você esteja envolvida com um cara que já tenha filhos, reze pra ele ser do modelo citado no segundo parágrafo desse texto, porque, minha amiga, se você pega um que já tem algum(ns) herdeiros “por aí” e não sabe nem por onde anda(m), nem sabe e nem tem interesse, não procura e inventa mil desculpas pra não fazê-lo, se fala mal da(s) mãe(s) da(s) cria(s) sempre que lembra da existência dela(s) e, além de tudo, nunca chegou junto com um real pra sobrevivência/educação da criança, dou-lhe apenas um conselho: CORRA MAIS QUE USAIN BOLT deste cidadão. Mas corra mesmo, corra como se não houvesse amanhã.
                Pesquise sobre ele e observe como é que ele trata a mãe. Aposto que mal. Acertei, né?Homem que não gosta dos filhos e nem gosta da mãe vai gostar de você? NUNCA! Só quehomens desse tipo dão “sorte” e encontram umas bestas azaradas. Conheço deles que já têm mais de um filho, com mais de uma mulher, e ainda acha com quem fazer mais. Vão povoando o mundo sem se importar com o futuro de quem anda pondo nele. Vão brincando de criar vida esquecendo que é o corresponsável por ela. Brincam com o sentimento das desavisadas iludidas que acreditam que têm o poder de mudá-los e torná-los homens melhores, mas que, como prêmio, só levam da relação um filho que certamente vão criar sozinhas.
E pior, estes mesmo filhos esquecidos, em tempos de Facebook e vidas compartilhadas na rede, vão ver os pais ausentes pagarem de paizão com crianças que não são suas, filhos da nova namorada, filhos das “amigas”, filhos de quem quer que seja, mas não os seus. Os seus? Ele certamente nem lembra o dia que foram concebidos.
Mas o bom de viver no planeta Terra é que ele dá voltas e, por ser redondo, não tem esquina onde cabra safado possa se esconder do tempo que nunca para, tempo este que sempre manda um portador trazendo a conta pelos atos cometidos e, no cabeçalho dessa cobrança, tem a frase “Aqui se faz, aqui se paga!”.

Por Maristelly de Vasconcelos

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